domingo, 25 de novembro de 2012

Tradução, Baldes, Bíblia, Blog

O primeiro livro que lancei, junto com dois amigos, se chamava Um Balde. Os baldes carregam muitas coisas, inclusive uma forte simbologia.

Hoje reencontrei uma citação que relaciona baldes e tradução. Vem da “Introdução dos tradutores da Bíblia Sagrada”, a King James: “Sem a tradução na língua vulgar, os incultos são como as crianças no poço de Jacó (que era profundo), sem um balde ou algo com que puxar água […]” (tradução do Prof. John Milton, em seu livro Tradução: Teoria e Prática, p. 1, epígrafe).

O original diz: “[…] without translation into the vulgar tongue, the unlearned are but like children at Jacob's well (which was deep) [John 4:11] without a bucket or something to draw with […]”.

Falando em baldes, meu amigo Caio Leonardo inaugurou um novo blog, chamado The Elephant & Bucket. Eu tenho alguns amigos geniais. O Caio com certeza é um deles, e o blog dele reflete isso.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Séries norte-americanas

Depois de falar em uma série dinamarquesa e várias inglesas, agora é a vez das norte-americanas, pra completar o quadro.

As minhas séries norte-americanas favoritas estão todas “em hiato” (entre temporadas): Game of Thrones (a terceira temporada começa no final de março de 2013); The Newsroom (a segunda temporada deve estrear em junho de 2013) e Mad Men (ninguém sabe quando estreará a sexta temporada).

Enquanto isso, me divirto com outras séries:

1) Once Upon a Time - estou acompanhando a segunda temporada pela Sony, legendada. Essa série, em que personagens do mundo da fantasia vêm parar no “mundo real” por causa de um feitiço hipermaléfico, me conquistou pelas surpresas (viva a imprevisibilidade!) e pelo personagem Rumpelstiltskin/Mr. Gold, representado por um ator escocês de quem gosto muito, Robert Carlyle. Há alguns personagens e tramas entediantes entremeados a momentos brilhantes.

2) Elementary – assisti apenas aos 4 primeiros episódios dessa nova versão norte-americana de Sherlock Holmes, com Watson como uma garota. (O personagem Holmes continua sendo inglês, mas a série se passa em Nova York.) Não é uma série tão genial e inovadora quanto o Sherlock da BBC, mas tem seus méritos. Falei sobre algumas versões de Sherlocks contemporâneos aqui. Estou gostando desse Sherlock principalmente porque, ao contrário daqueles que comentei antes, ele é mais humano em vários aspectos. É mais vulnerável e é até capaz de admitir algumas emoções! E Joan Watson é inteligente e perspicaz, diferentemente de alguns Watsons que se limitam a fazer o papel de coadjuvantes.

3) White Collar – (ou “Crimes do Colarinho Branco”. Passa na Fox Brasil, provavelmente legendado e na Globo, provavelmente dublado.) A divertida parceria entre um agente do FBI e um falsificador (difícil traduzir “con man” para o português – “falsificador” ou “vigarista” não têm o mesmo charme da expressão em inglês). A série está em “hiato”  nos EUA, mas eu ainda não assisti aos últimos capítulos da quarta temporada. Gosto dessa série porque rompe com os padrões de policial x bandido. Mesmo os verdadeiros vilões são personagens interessantes e divertidos. Além disso, é uma série que se preocupa com as interações entre os personagens. A parceria de Peter e Neal é algo especial; Elizabeth é uma gracinha; Diana é uma agente competente e tem bons momentos na série. E Mozzie? Ah! Mozzie é brilhante e um dos personagens mais fofos da TV atualmente.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Séries inglesas

Hoje vou falar (rapidinho) de algumas séries inglesas a que tenho assistido:

1) Upstairs, Downstairs (2010)– Terminei de assistir. Acabou num cliffhanger, e a série não foi renovada. Grr. Assim fica difícil avaliar. No geral, achei o enfoque social e político mais interessante que o de Downton Abbey, e sem os apelos melodramáticos desta última. Pena que a série não foi renovada e que se encerrou sem que as tramas fossem devidamente concluídas.

2) Downton Abbey – Estou meio atrasada na temporada 3; acabo de assistir ao quinto episódio. quando a série passa de soap opera a dramalhão mexicano. Sinceramente, não sei mais por que ainda assisto a essa série. Sinto pena dos atores, especialmente Maggie Smith, por terem de se submeter a tais atrocidades de roteiro.

3) New Tricks – Terminou a nona temporada; já assisti a todos os episódios. Sou fã dos personagens, dos atores, e da interação entre eles. Esta temporada foi mais fraca do que as anteriores em termos de roteiros. Jack (James Bolan) faz falta, é claro, mas gostei do substituto, o escocês Steve McAndrew (Denis Lawson).  Amanda Redman e Alun Armstrong já anunciaram que só farão mais uma temporada. Sem Sandra e Brian, acho que a BBC deveria encerrar a série após o final da décima temporada. Mas vou sentir falta deles.

4) Merlin – Esta é aquela série fofinha, pra assistir junto com toda a família. Está chegando à metade da quinta temporada, e já mostra alguns sinais de cansaço. Mas ainda é garantia de alguns bons momentos de aventura e diversão.

domingo, 11 de novembro de 2012

Série dinamarquesa: Borgen

Comecei a assistir a primeira temporada de Borgen, uma série dinamarquesa. A história retrata o dia a dia de Birgitte Nyborg, que, num lance inesperado, é eleita primeira-ministra da Dinamarca. Assim como a ótima série norte-americana, The West Wing, esta série mostra os bastidores da política (as alianças, os diversos interesses políticos em jogo, as conversas, os debates, a relação com a imprensa) de uma forma razoavelmente realista, sem perder o tom de idealismo. E com boa dose de ironia e humor.

Vale a pena tentar superar as dificuldades da língua (estou assistindo com legendas em inglês): a série é cativante, o elenco é ótimo e os temas são muito interessantes. Estou apenas no quarto episódio, mas, pelo que vi até agora, recomendo entusiasticamente!