sábado, 31 de março de 2012

Fotos do lançamento de ontem

Foi uma festa muito divertida, porque os meus amigos são simplesmente maravilhosos, e sempre é bom estar com eles, ainda mais em uma ocasião especial como essa.

Gostaria de agradecer o apoio de todos e, em especial, da Editora Humanitas, da Livraria da Vila e do Prof. John Milton. E da minha orientadora, Lenita Esteves, que não pôde estar presente por estar viajando a trabalho, mas que me ajudou muito em todos os momentos de elaboração do livro.

Clique na foto para ver o álbum.

LVF2

sexta-feira, 30 de março de 2012

É hoje!

Lançamento dos livros Vilém Flusser: a tradução na sociedade pós-histórica, de Cláudia Santana Martins, e Traduzindo o Brazil: o país mestiço de Jorge Amado, de Marly D’Amaro Blasques Tooge.

Dia 30 de março de 2012, das 19h às 22h
Livraria da Vila
Alameda Lorena, 1731

Meu livro, Vilém Flusser: a tradução na sociedade pós-histórica, trata das ideias do filósofo tcheco-brasileiro Vilém Flusser a respeito da tradução. Flusser ficou mais conhecido por suas reflexões sobre a sociedade tecnológica, telemática ou pós-historica em que vivemos, mas, principalmente no período em que passou no Brasil, entre 1940 e 1972, ele dedicou muitos trabalhos ao estudo da língua (filosofia da linguagem) e da tradução. Nesse livro, eu apresento e analiso as ideias e a prática tradutórias de Flusser, e procuro relacionar os dois grandes temas a que Flusser se dedicou, as teorias de comunicação e a língua, no esforço de identificar o lugar ocupado pela tradução no pensamento humano e, em especial, em um mundo em que a escrita está perdendo espaço para as chamadas tecno-imagens.

Sobre o livro de minha amiga e colega de doutorado, Marly Tooge, Traduzindo o Brazil: o país mestiço de Jorge Amado, saiu uma boa resenha no Valor Econômico, que vocês podem ler aqui.

Não é todo dia que temos um lançamento de duas obras sobre tradução! Contamos com a presença de vocês. Sem vocês, a festa não será completa!

domingo, 25 de março de 2012

Simbologias

Não, eu não me considero feminista – pelo menos não em um sentido ativo, de engajamento –, mas, esta semana, quando entrei pela primeira vez no Salão Nobre do prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, aquela série de retratos pintados dos vários diretores da faculdade me transmitiu uma sensação de opressão. Nenhuma mulher! Em uma faculdade em que as mulheres são a absoluta maioria dos alunos (pelo menos nos últimos 30 anos) e também, me parece, a maioria dos professores.

Então uma colega comentou que Sandra Nitrini, a atual diretora da faculdade, seria a primeira mulher a ter o seu retrato pintado ali, e tive uma sensação de alívio.

É um pequeno detalhe, sim, mas acredito que simbolize a crescente valorização das mulheres na sociedade.

domingo, 18 de março de 2012

Lançamento de “Vilém Flusser: a tradução na sociedade pós-histórica”

Meu livro será lançado junto com o de minha amiga e colega de doutorado, Marly Tooge.

Lançamento do livro "Vilém Flusser: a tradução na sociedade pós-histórica", de Cláudia Santana Martins

Dia 30 de março de 2012, das 19h às 22h
Livraria da Vila
Alameda Lorena, 1731

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Contamos com a presença de vocês!

segunda-feira, 5 de março de 2012

“8”

Está disponível online a leitura dramatizada da peça “8”, em defesa do casamento entre homossexuais. O elenco é estelar: George Clooney, Brad Pitt, Martin Sheen, George Takei, Matt Bomer, Christine Lahti, Jamie Lee Curtis, Jesse Tyler Ferguson, Kevin Bacon, Jane Lynch, Matthew Morrison, Chris Colfer e outros. O texto é de Dustin Lance Black, e o diretor é Rob Reiner.

Trata-se da encenação do julgamento da Proposição 8, que pretendia definir o casamento como o enlace apenas entre um homem e uma mulher. A peça “8” procura mostrar como foram os debates na apresentação do caso em 2010.

Embora seja “apenas” uma leitura dramática, pode-se ver o empenho de todos os atores e o excepcional talento de alguns deles. Muito comovente!

Vocês podem assistir à peça inteira aqui (pulem os primeiros 30 minutos, pois só aí a peça tem início).

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Fanvid: Dr. House como pai do Sherlock da BBC!

Ontem falei sobre este assunto com vocês e hoje encontrei este FanVid, que me parece uma ótima ilustração das semelhanças entre os personagens. O FanVid mostra o Dr. House (Hugh Laurie) como pai do Sherlock da BBC (Benedict Cumberbatch). Achei muito bem feito! Inclui cenas de outra série, “Fortysomething”, em que Hugh Laurie representava o papel de Peter Slippery, pai de Rory Slippery, protagonizado por Benedict Cumberbatch.

Título: Cat's in the Cradle
Fanvidder: daasgrrl
Compositor: Harry Chapin

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Sherlocks contemporâneos (House, BBC Sherlock, etc.)

É curioso que personagens contemporâneos inspirados no Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle (O Dr. House e os Sherlocks da BBC e os dos recentes filmes protagonizados por Robert Downey Jr.) sejam, além de geniais como o de Conan Doyle, arrogantes a ponto de serem frios, antipáticos, insensíveis, desumanos. O Sherlock do Conan Doyle não é assim, de modo algum. Ele não é humilde, longe disso: ele sabe muito bem de suas capacidades e não procura ocultá-las. Mas é um personagem capaz de empatia e compaixão, e trata Watson e os clientes com muita atenção, dedicação e polidez.

Acompanhei o seriado House quase desde o início, e assisti (pela Universal Channel) a todos os episódios de todas as oito temporadas até agora. As duas primeiras temporadas foram muito boas; a quarta foi um desastre; daí em diante, tivemos altos e baixos. Acho que o seriado se esgotou; que esse personagem, bastante carismático, já foi explorado à exaustão. Assim, considero sábia a decisão do encerramento do seriado nesta oitava temporada.

Um problema de seriados como House é que os personagens não podem evoluir muito. Eles precisam permanecer mais ou menos sempre os mesmos. E um personagem como House – arrogante, teimoso, egoísta, antipático, extremamente competitivo –, torna-se cansativo com o tempo, exatamente por não poder evoluir, nem pessoalmente, nem em suas relações com os outros personagens.

Espero que a mesma coisa não venha a ocorrer com o Sherlock da BBC. O primeiro episódio da segunda temporada foi, como comentei aqui algumas semanas atrás, brilhante. O segundo, embora tenha sido também muito bom, já começou a me irritar um pouco, exatamente por causa de algumas idiossincrasias do personagem que me pareceram… tolas. (Tudo bem, já sabemos como você é genial, Sherlock. Será que você precisa mesmo ficar se exibindo o tempo todo???) O terceiro episódio foi bastante emocional, o que foi uma opção inteligente dos diretores, compensando as tendências de extrema arrogância, teimosia, frieza, etc. do personagem. Não dá pra se acusar de frieza, insensibilidade e desumanidade alguém que se sacrifica por seus amigos. Se isso implica uma mudança no personagem ou não, é algo que só vamos saber na terceira temporada. Eu gostaria de acreditar que houve uma evolução no personagem.

Enfim: acho que House termina em boa hora; estou curiosa para ver como vai terminar. E espero que a terceira temporada do Sherlock da BBC, em 2013, não fique presa ao estereótipo de um Sherlock vaidoso, exibicionista, desumano.

Um pouco fora do assunto: Garrow’s Law terminou mesmo. Como já comentei aqui, acho que foi um bom momento para encerrar a série, pois a terceira temporada amarrou muito bem todas as pontas.