No final da década de 80, quando trabalhei na editora Brasiliense, o competente revisor que assinava como José W. S. Moraes, mas que nós conhecíamos como Zé Waldir, me ensinou mais ou menos o seguinte, em outras palavras:
1. O fechamento das aspas vem depois da pontuação quando temos uma frase completa e isolada.
Exemplos: “Rir é o melhor remédio.”
“Você acredita mesmo nisso?”
“É claro!”
2. O fechamento das aspas vem antes da pontuação quando a citação é continuação da frase do narrador.
Exemplo: Flusser pensava que “a poesia aumenta o território do pensável, mas não diminui o território do impensável”.
O mesmo acontece se usarmos dois pontos antes da citação:
Flusser disse: “A poesia aumenta o território do pensável, mas não diminui o território do impensável”.
3. O fechamento das aspas também vem antes da pontuação quando temos uma frase completa com a intervenção do narrador no meio.
Exemplo: “A poesia aumenta o território do pensável”, disse Flusser, “mas não diminui o território do impensável”.
Achei o sistema do Zé Waldir lógico e o adotei. O livro: manual de preparação e revisão, da Ildete Oliveira Pinto, que vim a conhecer depois, ao trabalhar para a editora Ática, segue essas mesmas regras. A não ser que a editora adote outras normas, sigo esse sistema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário